O Programa de Cidadania dos Adolescentes do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) juntamente com outras instituições, lançaram o canal de diálogo gratuito para ajuda em saúde mental, garantido anonimato e voltado para o público de 13 a 24 anos. O objetivo é de reduzir a violência, autolesões, tentativas e finalizações de suicídios.
Este serviço possui três espaços. O primeiro é voltado para serviços de fácil acesso à informação, com conteúdo em linguagem acessível, tais como dicas de cuidados com a saúde mental durante a pandemia e/ou manual de autocuidado para jovens.
O segundo espaço é para gerar inspirações com depoimentos de adolescentes que passaram por situações difíceis e que conseguiram superar suas barreiras. Nele encontramos relatos sobre superação do luto, jovens que superaram as incertezas de um diagnóstico de saúde e também sobre como foi fundamental conversar e falar de seus problemas.
O terceiro espaço é para quem pretende falar sobre suas questões emocionais e ser acolhido, obter uma escuta e acesso a pessoas treinadas para determinadas para atender este tipo de demanda.
Este projeto veio em um momento bem caótico da pandemia do coronavírus, com mazelas não apenas na saúde, mas também no âmbito social e político. Este contexto favorece o aumento de sintomas psíquicos e de transtorno mental, principalmente de crianças e adolescentes.
Como já mencionado, este canal de ajuda oferece um acolhimento especializado, que requer fundamentação em humanização, solidariedade, respeito, compromisso, aceitação, liberdade e responsabilidade.
Decidimos falar sobre este serviço em nosso blog, pois é comum que os casos de violência sexual provoquem danos emocionais intensos e muitas pessoas nos procuram com o objetivo de obter orientação sobre como receber atendimentos para cuidar destes danos e este serviço pode ajudar bastante a quem está precisando deste tipo de auxílio.
Acesse: www.podefalar.org.br
Texto: Jonatha Almeida