Sem categoria – Futuro Brilhante https://futurobrilhante.net.br Prevenção da violência sexual na infância Sat, 16 Nov 2024 13:34:27 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.7.1 https://futurobrilhante.net.br/wp-content/uploads/2019/08/cropped-Logo-Futuro-Brilhante-Nova-Fundo-Branco-32x32.png Sem categoria – Futuro Brilhante https://futurobrilhante.net.br 32 32 Porto do Guajará-Miri, Baixo Acará, recebe Ação “Proteger é Cuidar das Crianças” https://futurobrilhante.net.br/2024/11/16/porto-do-guajara-miri-baixo-acara-recebe-acao-proteger-e-cuidar-das-criancas/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=porto-do-guajara-miri-baixo-acara-recebe-acao-proteger-e-cuidar-das-criancas https://futurobrilhante.net.br/2024/11/16/porto-do-guajara-miri-baixo-acara-recebe-acao-proteger-e-cuidar-das-criancas/#respond

Sat, 16 Nov 2024 13:19:43 +0000 https://futurobrilhante.net.br/?p=8468

No sábado (09.11.24) os voluntários Diego Melo, Juliana Cabral, Eduardo Moraes, Alessandra Velasco, Flávia Camila, Aylla Nunes, Monique Loma, Riudner Brabo, Eduardo Clarindo, Raquel Amarante e Diego Martins se deslocaram de barco até o Porto da Comunidade Guajará-Miri, Baixo Acará/PA, com o objetivo de realizar ação de prevenção à violência sexual cometida contra crianças e adolescentes pelo projeto Futuro Brilhante que é de natureza voluntária e atualmente reúne profissionais e estudantes de nível superior com o objetivo de disseminar informações para a prevenção de crimes desta natureza. A ação foi realizada em parceria com os alunos do NIEJ/CESUPA e a Sociedade Bíblica do Brasil.

No estado do Pará, de janeiro de 2019 a dezembro de 2023, em pleno contexto de pandemia da COVID-19, momento em que diversas instituições suspenderam seus atendimentos presenciais, houve o registro de 19.631 crimes sexuais cometidos contra crianças e adolescentes, segundo dados do Sistema de Informação de Segurança Pública (SISP).

Durante as ações, as crianças receberam orientações sobre autoproteção a partir da utilização da música “Nisso e Naquilo” e, após, participaram da atividade do “Semáforo do Toque” e da “Trilha da Proteção” que podem ser baixadas em nosso site (https://futurobrilhante.net.br/materiais/). Simultaneamente os pais das crianças foram divididos em grupos e discutiram o que fazer diante de casos concretos que costumam acontecer na localidade, tais como: gravidez na adolescência, compartilhamento de fotos íntimas em aplicativos de mensagens e comportamento sexualizado incompatível com a idade.

Ao final das atividades, os adultos receberam a versão impressa da cartilha “passo a passo para o atendimento dos casos de violência sexual cometidos contra crianças e adolescentes”.

SAIBA COMO UTILIZAR O “SEMÁFORO DO TOQUE” NA SUA ESCOLA:

Objetivos do exercício:

  • Ensinar a nomear corretamente as partes do corpo, esclarecendo quais podem ou não ser tocadas, bem como quais pessoas podem tocá-las e em quais circunstâncias. Exemplo: dar banho, fazer um exame médico ou um curativo;

  • Estabelecer canal de comunicação para que as crianças se sintam seguras ao relatarem situações suspeitas.

Materiais necessários:

  • Folha de papel, lápis de cor ou giz de cera nas cores verde, amarelo e vermelho.

Orientações:

  • O exercício pode ser executado de forma individual ou em grupo;

  • Se não puder imprimir, desenhe os bonecos em uma folha de papel em branco;

  • Mostre o desenho, nomeie as partes do corpo corretamente e estimule a conversa sobre quais podem ou não ser tocadas;

  • Explique o significado das cores (verde = pode; amarelo = atenção; vermelho = proibido)

  • Distribua as folhas de papel e o material de pintura. Peça que as crianças pintem o desenho de acordo com o significado das cores;

  • Ao final, faça uma revisão do assunto utilizando um desenho já pintado.

SAIBA COMO UTILIZAR A “TRILHA DA PROTEÇÃO” NA SUA ESCOLA:

OBJETIVOS DO EXERCÍCIO:

  • Ensinar sobre a rede de proteção (instituições), pessoas de confiança (familiares, professores, amigos), situações de perigo e como denunciá-las.

  • Estabelecer canal de comunicação para que as crianças se sintam seguras ao relatarem situações suspeitas.

Obs.: Novos objetivos poderão ser trabalhados de acordo com as perguntas formuladas por quem conduz o jogo.

MATERIAIS NECESSÁRIOS:

  • Trilha da proteção, dados e bonecos para servir como peões.

ORIENTAÇÕES:

  • O exercício pode ser executado de forma individual ou em grupo;

  • Se não puder imprimir, desenhe a trilha em uma folha de papel em branco;

  • Elabore 20 perguntas e respostas para utilizar durante a trilha;

  • Mostre a trilha, explique as regras e faça uma breve exposição sobre o conteúdo que será abordado nas perguntas;

  • Toda vez que uma “casa” tiver o logotipo do Futuro Brilhante, faça uma pergunta com duas ou três opções de resposta;

  • Distribua as crianças em grupos e inicie o jogo;

  • Ao final, faça uma revisão do assunto.

Para mais informações, entre em contato conosco pelos seguintes canais:

Whatsapp: (91) 99200-7685

Instagram: @futuro.brilhante

Site: futurobrilhante.net.br

 

Texto: Diego Martins

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Futuro Brilhante recebe Prêmio Patrícia Acioli no Rio de Janeiro https://futurobrilhante.net.br/2024/11/16/futuro-brilhante-recebe-premio-patricia-acioli-no-rio-de-janeiro/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=futuro-brilhante-recebe-premio-patricia-acioli-no-rio-de-janeiro https://futurobrilhante.net.br/2024/11/16/futuro-brilhante-recebe-premio-patricia-acioli-no-rio-de-janeiro/#respond Sat, 16 Nov 2024 13:14:23 +0000 https://futurobrilhante.net.br/?p=8458

O coletivo Futuro Brilhante foi contemplado na categoria Práticas Humanísticas pela 13ª edição do Prêmio AMAERJ Patrícia Acioli de Direitos Humanos. O coordenador do projeto, Diego Martins, recebeu o prêmio da Juíza Presidente da Associação dos Magistrados do Estado do Rio de Janeiro (AMAERJ), Eunice Haddad em cerimônia realizada no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) no dia 7 de novembro.

 

O evento contou com a presença de desembargadores, juízes, parlamentares, representantes do Ministério Público e da Defensoria, advogados, jornalistas, professores, líderes de movimentos sociais, estudantes e familiares da juíza Patrícia Acioli (1964-2011).

 

Criado em 2014, o Futuro Brilhante tem por objetivo a prevenção da violência sexual praticada contra crianças e adolescentes. O projeto social possui natureza voluntária, sem vinculação política ou religiosa, e atualmente reúne profissionais e estudantes de nível superior com o objetivo de disseminar informações para a prevenção da violência sexual cometida contra crianças e adolescentes.

 

O Prêmio

 

Criado em 2012, o Prêmio homenageia a memória da juíza Patrícia Acioli, morta por policiais militares em 2011, quando era titular da 4ª Vara Criminal de São Gonçalo. A premiação tem o objetivo de identificar, disseminar e estimular as ações em defesa dos direitos humanos, dando visibilidade a práticas e trabalhos na área.

Esta edição do Prêmio bateu o recorde histórico de inscrições, com 545 trabalhos advindos de todo o país. Foram selecionados pela Comissão Julgadora 18 finalistas nas categorias Trabalhos dos Magistrados, Trabalhos Acadêmicos, Práticas Humanísticas e Reportagens Jornalísticas. Os três primeiros colocados ganharam troféus, idealizados pela juíza Mirela Erbisti, diretora de Direitos Humanos e Proteção Integral da AMAERJ.

 

O Prêmio tem apoio do TJ-RJ e da Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro (EMERJ). Os patrocinadores são o Bradesco, a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), a Multiplan, o cartório Quinze, a Prefeitura do Rio, a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) e a Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae).

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Escola Waldemar Mendes do Icuí recebe Ação “Proteger é Cuidar das Crianças” https://futurobrilhante.net.br/2024/11/16/escola-waldemar-mendes-do-icui-recebe-acao-proteger-e-cuidar-das-criancas/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=escola-waldemar-mendes-do-icui-recebe-acao-proteger-e-cuidar-das-criancas https://futurobrilhante.net.br/2024/11/16/escola-waldemar-mendes-do-icui-recebe-acao-proteger-e-cuidar-das-criancas/#respond Sat, 16 Nov 2024 13:06:35 +0000 https://futurobrilhante.net.br/?p=8452

No sábado (26.10.24) os voluntários Diego Melo, Márcio Ferreira, Eduardo Moraes, Geovane Cardias, Aylla Nunes, Joelson Costa, Riudner Brabo e Diego Martins se deslocaram de até a Escola Waldemar Mendes do Icuí, em Ananindeua/PA, com o objetivo de realizar ação de prevenção à violência sexual cometida contra crianças e adolescentes pelo projeto Futuro Brilhante que é de natureza voluntária e atualmente reúne profissionais e estudantes de nível superior com o objetivo de disseminar informações para a prevenção de crimes desta natureza. A ação contou com o apoio de alunos do NIEJ/CESUPA e dos alunos do curso de Direito vinculados ao Núcleo de Prática Jurídica da Estácio FAP.

No estado do Pará, de janeiro de 2019 a dezembro de 2023, em pleno contexto de pandemia da COVID-19, momento em que diversas instituições suspenderam seus atendimentos presenciais, houve o registro de 19.631 crimes sexuais cometidos contra crianças e adolescentes, segundo dados do Sistema de Informação de Segurança Pública (SISP).

Durante as ações, as crianças receberam orientações sobre autoproteção a partir da utilização da música “Nisso e Naquilo” e, após, participaram da atividade do “Semáforo do Toque” e da “Trilha da Proteção” que podem ser baixadas em nosso site (https://futurobrilhante.net.br/materiais/). Simultaneamente os pais das crianças foram divididos em grupos e discutiram o que fazer diante de casos concretos que costumam acontecer na localidade, tais como: gravidez na adolescência, compartilhamento de fotos íntimas em aplicativos de mensagens e comportamento sexualizado incompatível com a idade.

Ao final das atividades, os adultos receberam a versão impressa da cartilha “passo a passo para o atendimento dos casos de violência sexual cometidos contra crianças e adolescentes”.

SAIBA COMO UTILIZAR O “SEMÁFORO DO TOQUE” NA SUA ESCOLA:

Objetivos do exercício:

  • Ensinar a nomear corretamente as partes do corpo, esclarecendo quais podem ou não ser tocadas, bem como quais pessoas podem tocá-las e em quais circunstâncias. Exemplo: dar banho, fazer um exame médico ou um curativo;

  • Estabelecer canal de comunicação para que as crianças se sintam seguras ao relatarem situações suspeitas.

Materiais necessários:

  • Folha de papel, lápis de cor ou giz de cera nas cores verde, amarelo e vermelho.

Orientações:

  • O exercício pode ser executado de forma individual ou em grupo;

  • Se não puder imprimir, desenhe os bonecos em uma folha de papel em branco;

  • Mostre o desenho, nomeie as partes do corpo corretamente e estimule a conversa sobre quais podem ou não ser tocadas;

  • Explique o significado das cores (verde = pode; amarelo = atenção; vermelho = proibido)

  • Distribua as folhas de papel e o material de pintura. Peça que as crianças pintem o desenho de acordo com o significado das cores;

  • Ao final, faça uma revisão do assunto utilizando um desenho já pintado.

SAIBA COMO UTILIZAR A “TRILHA DA PROTEÇÃO” NA SUA ESCOLA:

OBJETIVOS DO EXERCÍCIO:

  • Ensinar sobre a rede de proteção (instituições), pessoas de confiança (familiares, professores, amigos), situações de perigo e como denunciá-las.

  • Estabelecer canal de comunicação para que as crianças se sintam seguras ao relatarem situações suspeitas.

Obs.: Novos objetivos poderão ser trabalhados de acordo com as perguntas formuladas por quem conduz o jogo.

MATERIAIS NECESSÁRIOS:

  • Trilha da proteção, dados e bonecos para servir como peões.

ORIENTAÇÕES:

  • O exercício pode ser executado de forma individual ou em grupo;

  • Se não puder imprimir, desenhe a trilha em uma folha de papel em branco;

  • Elabore 20 perguntas e respostas para utilizar durante a trilha;

  • Mostre a trilha, explique as regras e faça uma breve exposição sobre o conteúdo que será abordado nas perguntas;

  • Toda vez que uma “casa” tiver o logotipo do Futuro Brilhante, faça uma pergunta com duas ou três opções de resposta;

  • Distribua as crianças em grupos e inicie o jogo;

  • Ao final, faça uma revisão do assunto.

Para mais informações, entre em contato conosco pelos seguintes canais:

Whatsapp: (91) 99200-7685

Instagram: @futuro.brilhante

Site: futurobrilhante.net.br

Texto: Diego Martins

 

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O que fizemos em agosto/24? https://futurobrilhante.net.br/2024/11/16/o-que-fizemos-em-agosto-24/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=o-que-fizemos-em-agosto-24 https://futurobrilhante.net.br/2024/11/16/o-que-fizemos-em-agosto-24/#respond Sat, 16 Nov 2024 13:00:46 +0000 https://futurobrilhante.net.br/?p=8443

O Futuro Brilhante é um projeto social de natureza voluntária, sem vinculação política ou religiosa, criado em 2014, que atualmente reúne profissionais e estudantes de nível superior com o objetivo de disseminar informações para a prevenção da violência sexual cometida contra crianças e adolescentes.

Realizamos ações de prevenção à violência sexual a partir da distribuição de kits escolares com o intuito de estimular a permanência das crianças no ambiente formal de ensino e ao mesmo tempo aproveitamos a oportunidade para alertar pais e educadores sobre o tema, bem como realizamos atividades lúdicas com os alunos com o intuito de lhes passar orientações sobre autoproteção.

Desde a criação deste projeto, já foram atendidas 3.355 crianças com o fornecimento de kits escolares e já realizamos ações nas seguintes cidades/bairros:

  1. Bairros São João Batista e Santa Luzia, Capanema/PA;

  2. Vila Cacoal, Cupijó, Limoeiro do Ajuru/PA;

  3. Vila Cruzeirinho, Comunidade Guajará-Mirim, Acará;

  4. Escola Miguel Martins, Vila Cardoso, Moju/PA;

  5. Vila Jacundaí, Moju/PA;

  6. Comunidade Pariquis, São João de Pirabas/PA;

  7. Bairro Novo e Prachinha, Mocajuba/PA;

  8. Comunidade de Santana, Escola Mendes Baixa, Mocajuba/PA;

  9. EMEF Francisca Xavier Alves Vasconcelos, Vila Mupi, Cametá/PA;

  10. Instituto Stella Maris, Soure/PA;

  11. Comunidade Pau Furado, Salvaterra/PA;

  12. Comunidade Rosário, Bujaru/PA;

  13. Lions Clube, Paragominas/PA;

  14. Ramal Ipitinga e Castanhalzinho, Tomé-Açú/PA;

  15. Comunidade Santa Cruz do Rio Maneta, São Caetano de Odivelas/PA;

  16. Associação Pará Solidário, Águas Lindas, Ananindeua/PA;

  17. Comunidade quilombola do Abacatal, Ananindeua/PA

  18. Comunidade São José, Cidade Nova, Ananindeua/PA;

  19. Usina da Paz Icuí, Ananideua/PA;

  20. Escola Municipal Waldemar Mendes, Icuí, Ananindeua/PA;

  21. Bairro São Francisco, Marituba/PA;

  22. Projeto Mais, Tapanã, Belém/PA;

  23. Instituto Educacional IED, Catalina, Belém/PA;

  24. Escola Estadual Brigadeiro Fontenele, Terra Firme, Belém/PA;

  25. Associação de Moradores Gabriel Pimenta, Terra Firme, Belém/PA;

  26. Projeto Mega Kamaradas, Tapanã, Belém/PA;

  27. E.F.M Prof. Esther Bandeira Gomes, Sacramenta, Belém/PA;

  28. PERNOH, Una, Belém/PA;

  29. Centro de Referência em Inclusão Educacional Gabriel Lima Mendes, Nazaré, Belém/PA;

  30. I.E.Q. Tabernáculo Liberdade, Pratinha, Belém/PA;

  31. Escola Municipal Professor Almerindo Trindade, Pedreira, Belém/PA; 

  32. Escola Ruy da Silveira Brito, Marco, Belém/PA;

  33. Ilha Grande, Combu, Belém/PA;

  34. Ilha Murutucum, Comunidade do Cacau, Combu, Belém/PA;

  35. Comunidade Genipaúba, Combu, Belém/PA;

  36. Usina da Paz Bengui, Belém/PA;

  37. Escola Guilhobel, Val-de-Cães, Belém/PA;

  38. Usina da Paz Jurunas, Belém/PA;

  39. Escola Lauro Malcher, Baia do Sol, Mosqueiro/PA;

  40. Centro Multicultural Solar das Artes, Mosqueiro/PA;

  41. Comunidade Maracajá, Mosqueiro/PA;

Neste momento temos a enorme satisfação de compartilhar o nosso relatório mensal de atividades referente ao mês de AGOSTO/2024:

22.953 Pessoas alcançadas com as publicações nas redes sociais (17.176 no instagram, 516 no facebook e 5.261 visitas ao site);

5.225 Seguidores no instagram;

2.437 Curtidas na fanpage; 

848 Participantes no grupo do facebook sobre prevenção à violência sexual na infância;

649 Participantes no grupo do whatsapp;

107 Participantes no grupo do telegram;

03 Artigos produzidos para o blog;

50 Kits escolares distribuídos para crianças da Escola Waldemar Mendes, Ananindeua (10.08.24);

Ação “Proteger é Cuidar das Crianças” na Escola Waldemar Mendes, Ananindeua (10.08.24);

Elaboração do projeto do 1º Anuário de Violência Sexual contra crianças e adolescentes do Pará;

Palestra na Estácio FAP com o tema: “Crimes sexuais contra crianças: contexto, acolhimento e encaminhamentos para a rede de atendimento”;

Palestra na Estácio FAP com o tema: “Oportunidade de voluntariado no enfrentamento à violência sexual”;

Encontro com os coletivos do Norte apoiados pela Fundação ABRINQ;

Visita técnica e formalização de apoio da Fundação ABRINQ para a impressão da cartilha “passo a passo para o atendimento dos casos de violência sexual cometidos contra crianças e adolescentes”;

Coordenação dos trabalhos para a elaboração do Relatório Estatístico Anual do Núcleo de Atendimento Integrado (NAI);

Participação na reunião descentralizada do Conselho Nacional de Direitos da Criança e do Adolescente (CONANDA) em Belém;

Participação nos cursos: “Democracia e Direitos: criança e adolescente” e “Seminário Estadual de Avaliação e Revisão do Plano Nacional de Atendimento Socioeducativo (SINASE)”;

Elaboração de edital e abertura das inscrições para o 5º Processo Seletivo para novos(as) voluntários(as);

Distribuição da versão impressa da cartilha “passo a passo para o atendimento dos casos de violência sexual cometidos contra crianças e adolescentes” e de cartazes com qrcode que direcionam para a versão digital da cartilha para moradores do Icuí;

Participação no Comitê de Enfrentamento à Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes do Estado do Pará, no Conselho Estadual de Educação e na Coalizão Brasileira pelo Fim da Violência Contra Crianças e Adolescentes;

 

Para mais informações, entre em contato conosco pelos seguintes canais:

Whatsapp: (91) 99200-7685

Instagram: @futuro.brilhante

Site: futurobrilhante.net.br

 

Texto: Diego Martins

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11º Natal Solidário do Futuro Brilhante 2024 https://futurobrilhante.net.br/2024/11/16/11o-natal-solidario-do-futuro-brilhante-2024/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=11o-natal-solidario-do-futuro-brilhante-2024 https://futurobrilhante.net.br/2024/11/16/11o-natal-solidario-do-futuro-brilhante-2024/#respond Sat, 16 Nov 2024 12:57:46 +0000 https://futurobrilhante.net.br/?p=8437

11ª Edição do Natal Solidário do Futuro Brilhante ocorrerá dia 14.12.2024

 

Nos ajude a realizar a 11ª edição do Natal Solidário Futuro Brilhante ao mobilizar os seus amigos e familiares a doarem materiais escolares ou brinquedos neste natal. Para você participar do natal solidário, existem várias formas:

DOAÇÃO: doe os itens da lista abaixo ou faça sua doação em dinheiro mediante PIX e nos ajude a montar os kits.

DIVULGAÇÃO: compartilhe informações sobre o natal solidário em suas redes sociais e grupos de whatsapp. Clique para fazer parte do grupo: https://chat.whatsapp.com/BibM8VLpC6E3soGXuN3D4l 

PRESENTE SOLIDÁRIO: converse com seus amigos para que o tradicional amigo invisível ou presente de aniversário seja substituído por materiais escolares que depois serão destinados ao Futuro Brilhante.

CONDÔMINO SOLIDÁRIO: converse com o(a) síndico(a) do seu condomínio e peça autorização para colocar aviso nos elevadores e quadros de aviso sobre a nossa campanha do natal solidário a fim de que os moradores tomem conhecimento e possam ajudar. Depois da autorização é só entrar em contato conosco que te enviaremos os avisos para serem afixados.

ITENS ARRECADADOS:

  • Caderno de capa dura do grande (200 x 275mm) sem arame ou estampas, 96 folhas;

  • Caixa pequena de giz de cera com 12 cores;

  • Caixa de lápis de cor com 12 cores;

  • Lápis preto;

  • Borracha branca;

  • Bolas, carrinhos ou bonecas;

DOAÇÕES TAMBÉM PODE SER FEITAS POR:  

·       PIX para o Nu Bank (futurobrilhante14@gmail.com)

LOCAIS DE ARRECADAÇÃO:

·   4ª Vara da Infância e Juventude: Av. José Malcher, 1031, entre Dom Romualdo de Seixas e Wandenkolk, dentro do Núcleo de Atendimento Integrado (NAI), Bloco B, 4° andar – Diego Martins

·   Base Produtos Construtivos: Tv. We 33, n° 192, Cidade Nova, Ananindeua/PA, CEP: 67.133-150 – Laura Rolim

 

INFORMAÇÕES:

(91) 99200-7685

@futuro.brilhante

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O que fizemos em julho/24? https://futurobrilhante.net.br/2024/11/16/o-que-fizemos-em-julho-24/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=o-que-fizemos-em-julho-24 https://futurobrilhante.net.br/2024/11/16/o-que-fizemos-em-julho-24/#respond Sat, 16 Nov 2024 12:41:06 +0000 https://futurobrilhante.net.br/?p=8428

O Futuro Brilhante é um projeto social de natureza voluntária, sem vinculação política ou religiosa, criado em 2014, que atualmente reúne profissionais e estudantes de nível superior com o objetivo de disseminar informações para a prevenção da violência sexual cometida contra crianças e adolescentes.

Realizamos ações de prevenção à violência sexual a partir da distribuição de kits escolares com o intuito de estimular a permanência das crianças no ambiente formal de ensino e ao mesmo tempo aproveitamos a oportunidade para alertar pais e educadores sobre o tema, bem como realizamos atividades lúdicas com os alunos com o intuito de lhes passar orientações sobre autoproteção.

Desde a criação deste projeto, já foram atendidas 3.355 crianças com o fornecimento de kits escolares e já realizamos ações nas seguintes cidades/bairros:

  1. Bairros São João Batista e Santa Luzia, Capanema/PA;

  2. Vila Cacoal, Cupijó, Limoeiro do Ajuru/PA;

  3. Vila Cruzeirinho, Comunidade Guajará-Mirim, Acará;

  4. Escola Miguel Martins, Vila Cardoso, Moju/PA;

  5. Vila Jacundaí, Moju/PA;

  6. Comunidade Pariquis, São João de Pirabas/PA;

  7. Bairro Novo e Prachinha, Mocajuba/PA;

  8. Comunidade de Santana, Escola Mendes Baixa, Mocajuba/PA;

  9. EMEF Francisca Xavier Alves Vasconcelos, Vila Mupi, Cametá/PA;

  10. Instituto Stella Maris, Soure/PA;

  11. Comunidade Pau Furado, Salvaterra/PA;

  12. Comunidade Rosário, Bujaru/PA;

  13. Lions Clube, Paragominas/PA;

  14. Ramal Ipitinga e Castanhalzinho, Tomé-Açú/PA;

  15. Comunidade Santa Cruz do Rio Maneta, São Caetano de Odivelas/PA;

  16. Associação Pará Solidário, Águas Lindas, Ananindeua/PA;

  17. Comunidade quilombola do Abacatal, Ananindeua/PA

  18. Comunidade São José, Cidade Nova, Ananindeua/PA;

  19. Usina da Paz Icuí, Ananideua/PA;

  20. Escola Municipal Waldemar Mendes, Icuí, Ananindeua/PA;

  21. Bairro São Francisco, Marituba/PA;

  22. Projeto Mais, Tapanã, Belém/PA;

  23. Instituto Educacional IED, Catalina, Belém/PA;

  24. Escola Estadual Brigadeiro Fontenele, Terra Firme, Belém/PA;

  25. Associação de Moradores Gabriel Pimenta, Terra Firme, Belém/PA;

  26. Projeto Mega Kamaradas, Tapanã, Belém/PA;

  27. E.F.M Prof. Esther Bandeira Gomes, Sacramenta, Belém/PA;

  28. PERNOH, Una, Belém/PA;

  29. Centro de Referência em Inclusão Educacional Gabriel Lima Mendes, Nazaré, Belém/PA;

  30. I.E.Q. Tabernáculo Liberdade, Pratinha, Belém/PA;

  31. Escola Municipal Professor Almerindo Trindade, Pedreira, Belém/PA; 

  32. Escola Ruy da Silveira Brito, Marco, Belém/PA;

  33. Ilha Grande, Combu, Belém/PA;

  34. Ilha Murutucum, Comunidade do Cacau, Combu, Belém/PA;

  35. Comunidade Genipaúba, Combu, Belém/PA;

  36. Usina da Paz Bengui, Belém/PA;

  37. Escola Guilhobel, Val-de-Cães, Belém/PA;

  38. Usina da Paz Jurunas, Belém/PA;

  39. Escola Lauro Malcher, Baia do Sol, Mosqueiro/PA;

  40. Centro Multicultural Solar das Artes, Mosqueiro/PA;

  41. Comunidade Maracajá, Mosqueiro/PA;

Neste momento temos a enorme satisfação de compartilhar o nosso relatório mensal de atividades referente ao mês de JULHO/2024:

12.904 Pessoas alcançadas com as publicações nas redes sociais (8.488 no instagram, 288 no facebook e 4.128 visitas ao site);

5.123 Seguidores no instagram;

2.439 Curtidas na fanpage; 

847 Participantes no grupo do facebook sobre prevenção à violência sexual na infância;

597 Participantes no grupo do whatsapp;

108 Participantes no grupo do telegram;

5 Artigos produzidos para o blog;

Palestra ministrada no curso Formar para Proteger – Faço parte da rede com o tema: “Ato infracional atribuído e cometido por crianças e adolescentes”;

Divulgação dos materiais do Futuro Brilhante durante a 76ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC);

Participação no curso de Formação de Facilitadores em Justiça Restaurativa;

Implementação do google agenda para os compromissos oficiais do Futuro Brilhante;

Distribuição da versão impressa da cartilha “passo a passo para o atendimento dos casos de violência sexual cometidos contra crianças e adolescentes” e de cartazes com qrcode que direcionam para a versão digital da cartilha para participantes da 76ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC);

Participação no Comitê de Enfrentamento à Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes do Estado do Pará, no Conselho Estadual de Educação e na Coalizão Brasileira pelo Fim da Violência Contra Crianças e Adolescentes;


Para mais informações, entre em contato conosco pelos seguintes canais:

Whatsapp: (91) 99200-7685

Instagram: @futuro.brilhante

Site: futurobrilhante.net.br

Texto: Diego Martins

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Dados sobre violência sexual contra pessoas com deficiência https://futurobrilhante.net.br/2024/10/07/dados-sobre-violencia-sexual-contra-pessoas-com-deficiencia/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=dados-sobre-violencia-sexual-contra-pessoas-com-deficiencia https://futurobrilhante.net.br/2024/10/07/dados-sobre-violencia-sexual-contra-pessoas-com-deficiencia/#respond Mon, 07 Oct 2024 19:43:50 +0000 https://futurobrilhante.net.br/?p=8366

SOBRE O ATLAS DA VIOLÊNCIA

Neste Atlas da Violência 2024, como realizado nas últimas edições, buscou-se retratar a violência no Brasil principalmente a partir dos dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) e do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), ambos do Ministério da Saúde.

 

As análises dos dados de violência do Sinan, realizadas nos capítulos de violência contra a população LGBTQIA+ e de violência contra pessoas com deficiência, foram centradas nos registros de violências cometidas por terceiros, excluindo-se os casos de agressão autoprovocada, ou seja, em que a vítima também foi registrada como provável autor único da violência.

 

DADOS SOBRE VIOLÊNCIA SEXUAL

No período entre 2012 e 2022 parece existir uma dinâmica comum aos tipos de violência entre as faixas etárias, qual seja, aumento das notificações até 2019, redução no primeiro ano da pandemia de Covid-19 e retomada de crescimento das notificações em 2021. No entanto, cada tipo de violência apresenta predominância relativa distinta entre as faixas etárias, sugerindo uma transição do tipo de violência prevalecente ao longo da vida. Nos onze anos analisados, infantes são as principais vítimas de negligência (61,7%), crianças são a maioria das vítimas de violência psicológica (53,5%) e sexual (65,1%) e adolescentes são as principais vítimas de violência física (59,3%).

 

Além da transição do tipo de violência entre faixas etárias, há diferenças em relação ao sexo da vítima. Entre 2012 e 2022, dentre as violências analisadas, mulheres são 60,1% das vítimas e, portanto, constituem a maioria em violência física (52,0%), psicológica (64,7%) e sexual (86,7%). Crianças e adolescentes do sexo masculino são as principais vítimas de negligência, totalizando 53,3%.

 

Em 2022, entre as vítimas de zero a nove anos, a violência mais frequente foi a negligência, com 37,9% dos casos, seguido de violência sexual com 30,4%. Na faixa etária de 10 a 14 anos a violência sexual se torna prevalente – tal violação foi apontada em 49,6% dos registros no SINAN.

 

De acordo com os registros de violência sexual obtidos a partir do SINAN, somente em 2022, no Brasil, houve 12.477 casos.

 

Portanto, se tivéssemos que descrever o que é ser uma mulher no Brasil, poderíamos dizer que na primeira infância é a negligência a forma mais frequente de violência, cujos principais autores são pais e mães, na mesma proporção. A partir dos 10 até os 14 anos, essas meninas são vitimadas principalmente por formas de violência sexual, com homens que ocupam as funções de pai e padrasto como principais algozes. Dos 15 até os 69 anos, é a violência física provocada por pais, padrastos, namorados ou maridos a forma de violência prevalente entre as mulheres. Quando idosas, as mulheres voltam a ser vítimas de negligência e a participação feminina entre os autores volta a crescer.

 

Brasil: Percentual de violência sexual por faixa etária da vítima. Vítimas do sexo feminino sem deficiência (2022)

 

Faixa etária

Tipo de violência

0 a 9

10 a 14

15 a 19

Sexual

30,4%

49,6%

21,7%

Psicológica

3,9%

4,4%

5,2%

Física

8,6%

11,8%

35,1%

Negligência

37,9%

7,2%

5,7%

Múltipla

17,9%

25,2%

30,4%

Outro

1,3%

1,8%

1,9%

TOTAL

100%

100%

100%

Fonte: Atlas da violência (2024)



VIOLÊNCIA SEXUAL CONTRA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA

A violência contra pessoas com deficiência é um relevante problema público e uma clara violação de direitos humanos (Araten-Bergman; Bigby, 2023). Este grupo enfrenta um alto risco de sofrer várias formas de abuso e violência ao longo de suas vidas, incluindo tipos específicos relacionados à deficiência e ao gênero, como retenção de medicamentos, o excesso de medicação e a negligência das necessidades básicas diárias, como higiene pessoal e cuidados médicos e violência sexual (Plummer; Findley, 2012).

 

O Gráfico 8.4, que detalha o número de notificações de violência contra pessoas com deficiência com base no tipo de deficiência e na natureza da violência, revela que a violência física foi a mais frequentemente relatada, representando 55,3% dos registros. Em seguida, está a violência psicológica, com 31,7% do total de notificações, seguida pela violência sexual, com 23%.

 

Brasil: Número de notificações de violência sexual contra pessoas com deficiência por tipo de deficiência (2022)

Tipo de deficiência

Nº de registros

Transtorno mental

1.346

Auditiva

522

Múltipla

470

Visual

162

Física

129

Auditiva

86

TOTAL

2.715

Fonte: Atlas da violência (2024)

 

Brasil: Percentual de notificações de violência sexual contra pessoas com deficiência por tipo de deficiência (2022)

Tipo de deficiência

Percentual

Transtorno mental

49,6%

Auditiva

19,2%

Múltipla

17,3 %

Visual

6%

Física

4,7%

Auditiva

3,2%

TOTAL

100%

Fonte: Atlas da violência (2024)

 

Brasil: Número de notificações de violência sexual contra pessoas com deficiência por faixa etária (2022)

Faixa etária

Nº de registros

0 a 9

376

10 a 19

1.471

20 a 29

686

30 a 39

429

40 a 49

297

50 a 59

157

60 a 69

55

70 a 79

33

80 ou mais

6

TOTAL

3.510

Fonte: Atlas da violência (2024)

 

Brasil: Percentual de notificações de violência sexual contra pessoas com deficiência por faixa etária (2022)

Faixa etária

Percentual

0 a 9

10,7%

10 a 19

41,9%

20 a 29

19,5%

30 a 39

12,2%

40 a 49

8,5%

50 a 59

4,5%

60 a 69

1,6%

70 a 79

0,9%

80 ou mais

0,2%

TOTAL

100%

Fonte: Atlas da violência (2024)

 

Brasil: Percentual de notificações de violência sexual contra pessoas com deficiência por faixa etária (2022)

Faixa etária

Percentual

0 a 19

52,6%

20 a 80 ou mais

47,4%

TOTAL

100%

Fonte: Atlas da violência (2024)

 

Brasil: Número e percentual de notificações de violência sexual contra pessoas com deficiência por sexo (2022)

Sexo

Nº de registros

Percentual

Feminino

2.378

85,2%

Masculino

414

14,8%

Fonte: Atlas da violência (2024)

 

SÍNTESE SOBRE OS DADOS DE VIOLÊNCIA SEXUAL CONTRA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA

 

A análise revelou que as notificações de violência são mais comuns entre mulheres com deficiência do que entre homens na mesma condição, especialmente no que diz respeito à violência sexual e doméstica. Para as mulheres com deficiência, além das formas comuns de violência compartilhadas com mulheres sem deficiência, existem especificidades como isolamento social, dependência de cuidadores e serviços, tipo e grau de funcionalidade da deficiência, e a incapacidade de se defender fisicamente, todos contribuindo para um maior risco de violência (Mello; Nuernberg, 2012).

 

Além disso, é fundamental destacar a vulnerabilidade das pessoas com deficiência intelectual, um grupo com taxas alarmantes de notificação de violência, especialmente de violência sexual, em comparação com outras categorias de deficiência. A violência contra pessoas com transtornos mentais também demanda atenção, pois os dados revelaram um número de ocorrências significativamente maior em comparação com outras formas de deficiência. Esses achados evidenciam como esse grupo está desprotegido de agressões. Os indivíduos com transtornos mentais frequentemente são estigmatizados devido à falsa crença de que representam perigo ou são propensos à violência, o que os torna mais suscetíveis a serem vítimas de abusos e agressões.

 

Em relação à faixa etária, os dados revelam uma maior vulnerabilidade das pessoas com deficiência entre 10 e 19 anos, com a predominância de violência doméstica e comunitária nesse grupo. Nos extremos de idade, nota-se um padrão preocupante de negligência e abandono, mais comum entre crianças de 0 a 9 anos e idosos com 60 anos ou mais. Especificamente entre as meninas na faixa etária de 10 a 19 anos, a incidência de violência sexual é particularmente acentuada em comparação com meninos da mesma idade.

 

No que diz respeito às mulheres com deficiência, estudos indicam que um nível mais elevado de escolaridade está associado a uma maior capacidade de defesa contra a violência. Além disso, pertencer a movimentos associativos de pessoas com deficiência e ter emprego remunerado fora de casa também são medidas preventivas eficazes. Por outro lado, o recebimento de benefícios financeiros do governo pode representar um fator de risco para a violência doméstica e sexual para essas mulheres, dado que os agressores muitas vezes buscam controlar os recursos econômicos de suas parceiras (Zamora Arenas; Millán Jiménez; Bote, 2023).

 

Em conclusão, é fundamental a adoção de medidas estratégicas de prevenção e proteção da violência contra pessoas com deficiência e a implementação de políticas públicas eficazes de detecção e intervenção para assegurar o cuidado adequado às vítimas. Uma vida livre de violência e com igualdade de oportunidades é o que se almeja para todas as pessoas com deficiência, independentemente de gênero, raça ou etnia, posição social, idade ou tipo de deficiência.

 

Fonte: Atlas da violência (2024)

 

Clique AQUI e baixe o atlas.

 

 

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Texto adaptado por: Diego Martins

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Coalizão Brasileira pelo Fim da Violência Contra Crianças e Adolescentes em números https://futurobrilhante.net.br/2024/10/07/coalizao-brasileira-pelo-fim-da-violencia-contra-criancas-e-adolescentes-em-numeros/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=coalizao-brasileira-pelo-fim-da-violencia-contra-criancas-e-adolescentes-em-numeros https://futurobrilhante.net.br/2024/10/07/coalizao-brasileira-pelo-fim-da-violencia-contra-criancas-e-adolescentes-em-numeros/#respond Mon, 07 Oct 2024 19:38:26 +0000 https://futurobrilhante.net.br/?p=8357

A Coalizão Brasileira pelo Fim da Violência contra Crianças e Adolescentes é uma articulação nacional da sociedade civil, suprapartidária, laica e independente, formada por 77 entidades, universidades, coletivos, movimentos e redes que atuam em território nacional com ênfase na prevenção e resposta às violências contra crianças e adolescentes.

 

A Coalizão foi formada em 2017, quando articulou a adesão do governo brasileiro à Parceria Global pelo Fim da Violência contra Crianças e Adolescentes (Global Partnership to End Violence Against Children), iniciativa lançada pela Organização das Nações Unidas em 2016, voltada à promoção de ações direcionadas ao alcance da meta 16.2 dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS): acabar com abuso, exploração, tráfico e todas as formas de violência e tortura contra crianças.

 

No início de 2018, como resultado da mobilização da Coalizão Brasileira e do envio de uma carta manifesto ao governo federal, o Brasil aderiu à Parceria Global, tornando-se um país pioneiro (Pathfinding Country), um compromisso renovado em 2023 pelo Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC).

 

MISSÃO

Potencializar a prevenção e a resposta a todas as formas de violência contra crianças e adolescentes no Brasil.

 

VISÃO

Ser referência nacional na indução de políticas públicas baseadas em evidências para prevenção e resposta às violências contra crianças e adolescentes.

 

VALORES

  • Colaboração

  • Diversidade

  • Integridade

  • Transparência

 

CONCEITOS IMPORTANTES.

Violência sexual: é qualquer conduta que constranja a criança ou o adolescente a praticar ou presenciar conjunção carnal ou qualquer outro ato libidinoso, inclusive exposição do corpo em foto ou vídeo por meio eletrônico ou não (Lei 13.431/2017).

Abuso sexual: é toda ação que se utiliza da criança ou do adolescente para fins sexuais, seja conjunção carnal ou outro ato libidinoso, realizado de modo presencial ou por meio eletrônico, para estimulação sexual do agente ou de terceiro (Lei 13.431/2017).

Exploração sexual: é o uso da criança ou do adolescente em atividade sexual em troca de remuneração ou qualquer outra forma de compensação, de forma independente ou sob patrocínio, apoio ou incentivo de terceiro, seja de modo presencial ou por meio eletrônico (Lei 13.431/2017).

Estupro: Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a ter conjunção carnal ou a praticar ou permitir que com ele se pratique outro ato libidinoso (Artigo 213 do Código Penal Brasileiro).

Estupro de vulnerável: consiste no contato sexual com quem tem menos de 14 anos de idade, independentemente de relacionamento amoroso, experiência sexual da vítima ou consentimento (súmula 593 do STJ).

Importunação sexual: praticar contra alguém e sem a sua anuência ato libidinoso com o objetivo de satisfazer a própria lascívia ou a de terceiro (Artigo 215-A do Código Penal Brasileiro).

Assédio sexual: Constranger alguém com o intuito de obter vantagem ou favorecimento sexual, prevalecendo-se o agente da sua condição de superior hierárquico ou ascendência inerentes ao exercício de emprego, cargo ou função (Artigo 216-A do Código Penal Brasileiro).

Divulgação de cena de estupro/sexo/pornografia: Oferecer, trocar, disponibilizar, transmitir, vender ou expor à venda, distribuir, publicar ou divulgar, por qualquer meio – inclusive por meio de comunicação de massa ou sistema de informática ou telemática –, fotografia, vídeo ou outro registro audiovisual que contenha cena de estupro ou de estupro de vulnerável ou que faça apologia ou induza a sua prática, ou, sem o consentimento da vítima, cena de sexo, nudez ou pornografia (Artigo 218-C do Código Penal Brasileiro).

 

DADOS SOBRE VIOLÊNCIA SEXUAL NO BRASIL (2023)

1 estupro a cada 6 minutos

Taxa de 41,4 por 100 mil habitantes

De 2011 a 2023 estupros crescem 91,5%

Fonte: Anuário Brasileiro de Segurança Pública (2024)

 

QUANTIDADE DE REGISTROS POR TIPO DE CRIME (2023)

Estupro de estupro de vulnerável – 83.988

Importunação sexual – 41.371

Assédio sexual – 8.135

Divulgação de cena de estupro / sexo / pornografia – 7.188

Fonte: Anuário Brasileiro de Segurança Pública (2024)

 

PERFIL DAS VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA SEXUAL NO BRASIL (2023)

88,2% do sexo feminino

52,2% negras

61,6% têm até 13 anos de idade. Desse total, 11,1% têm entre 0 e 4 anos; 18,0% têm entre 5 e 9 anos e 32,5% têm entre 10 e 13 anos.

Fonte: Anuário Brasileiro de Segurança Pública (2024)

 

RELAÇÃO ENTRE VÍTIMA E AGRESSOR EM REGISTROS DE ESTUPRO E ESTUPRO DE VULNERÁVEL, POR IDADE, 2023

Relação de parentesco entre agressor(a) e vítima

Até 13 anos

Familiar

64,0 %

Parceiro íntimo

Ex-parceiro íntimo

Outros conhecidos

22,4 %

Desconhecidos

13,6 %

Fonte: Anuário Brasileiro de Segurança Pública (2024)

 

LOCAL DE OCORRÊNCIA DA VIOLÊNCIA SEXUAL NO BRASIL, 2023

Locais

Estupro + estupro de vulnerável

Residência

61,7%

Via Pública

12,9%

Área rural

2,5%

Estabelecimento comercial/financeiro

2,0%

Hospital

1,4%

Sítio e fazenda

1,1 %

Outros

18,4%

 

Fonte: Anuário Brasileiro de Segurança Pública (2024)

 

CIDADES PARAENSES COM MAIS DE 100 MIL HABITANTES COM TAXAS MAIS ELEVADAS DE ESTUPROS NO BRASIL, 2023

Posição

Município

Taxas

Itaituba

100,6

11ª

Breves

83,2

13ª

Paragominas

82,4

15ª

Castanhal

81,7

17ª

Barcarena

79,7

18ª

Parauapebas

78,8

22ª

Cametá

74,5

25ª

Abaetetuba

72,1

28ª

Altamira

71,3

Fonte: Anuário Brasileiro de Segurança Pública (2024)

 

SOBRE A PARTICIPAÇÃO E A ATUAÇÃO

I. Podem participar da Coalizão Brasileira pelo Fim da Violência contra Crianças e Adolescentes, organizações, fóruns, comitês, coletivos e movimentos da sociedade civil que atuem no campo dos direitos da criança e do adolescente e com posicionamento alinhado ao advocacy da Coalizão;

 

II. Desde que de acordo com a Coordenação Colegiada, os membros poderão representar a Coalizão em eventos, debates e demais espaços para exposição e defesa dos posicionamentos políticos definidos em âmbito nacional ou local;

 

III. É condição primeira e indispensável para adesão à Coalizão Brasileira pelo Fim da Violência contra Crianças e Adolescentes que toda organização declare não apresentar conflito de interesses que possa ferir os princípios e práticas ou influenciar a sua atuação ou decisões no âmbito da Coalizão, conforme Carta Compromisso. Caso este conflito se configure após a adesão como membro, a organização deverá solicitar desligamento imediato da Coalizão. Se a organização não o fizer, o desligamento poderá ser decidido pela Coordenação Colegiada;

 

IV. Entende-se como conflito de interesses as situações em que ações de pessoas ou organizações são influenciadas direta ou indiretamente por considerações e motivações que podem levá-los a tomar decisões contrárias aos interesses, princípios e objetivos da Coalizão;

 

V. As seguintes situações são caracterizadas como conflitos de interesses: realizar atividades e/ou parcerias, financiadas ou não, com indústrias, empresas, organizações que violem ou se posicionem contra direitos de crianças e adolescentes e/ou participar de ações de incidência contrárias ao posicionamento da Coalizão em matéria de prevenção e enfrentamento da violência contra criança e adolescentes;

 

VI. As práticas da Coalizão são pautadas pela interdependência entre os seus membros e na construção de confiança recíproca entre as partes envolvidas; na responsabilidade com os compromissos assumidos e na condução de processos de trabalho que primem pela democracia, pela ética, pela integridade e pela transparência;

 

VII. A participação como membro da Coalizão é considerada atividade voluntária, não pressupondo qualquer forma de remuneração;

 

VIII. A organização deverá indicar seu(s) representante(s) na Coalizão e comunicar quando houver alteração deste(s);

 

IX. A cada 24 meses, contados a partir da aprovação de sua adesão, as organizações serão convocadas a renovar sua membresia na Coalizão;

 

X. A qualquer momento as organizações poderão deixar de ser membro da Coalizão mediante comunicado à Coordenação Colegiada.

 

 

Clique AQUI e baixe o relatório anual.

 

Conheça mais sobre o trabalho da Coalizão: https://www.coalizaobrasileira.org.br/

Contato da Coalizão: contato@coalizaobrasileira.org.br 

 

 

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Texto: Diego Martins

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Meninas negras com até 13 anos são as maiores vítimas de crimes sexuais https://futurobrilhante.net.br/2024/10/07/meninas-negras-com-ate-13-anos-sao-as-maiores-vitimas-de-crimes-sexuais/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=meninas-negras-com-ate-13-anos-sao-as-maiores-vitimas-de-crimes-sexuais https://futurobrilhante.net.br/2024/10/07/meninas-negras-com-ate-13-anos-sao-as-maiores-vitimas-de-crimes-sexuais/#respond Mon, 07 Oct 2024 19:32:38 +0000 https://futurobrilhante.net.br/?p=8350

SOBRE O ANUÁRIO BRASILEIRO DE SEGURANÇA PÚBLICA

O Anuário Brasileiro de Segurança Pública se baseia em informações fornecidas pelas secretarias de segurança pública estaduais, pelas polícias civis, militares e federal, entre outras fontes oficiais da Segurança Pública. A publicação é uma ferramenta importante para a promoção da transparência e da prestação de contas na área, contribuindo para a melhoria da qualidade dos dados. Além disso, produz conhecimento, incentiva a avaliação de políticas públicas e promove o debate de novos temas na agenda do setor. Trata-se do mais amplo retrato da segurança pública brasileira.

O QUE VOCÊ ENCONTRARÁ NELE?

No Anuário você encontrará gráficos, tabelas, estatísticas criminais por unidade da federação/estado com um recorte a respeito das situações de violência contra crianças e adolescentes, armas de fogo, drogas, gastos com segurança pública, segurança privada, força nacional de segurança pública e operações da lei e da ordem, sistema prisional e socioeducativo.

No infográfico disponível nas páginas 16 e 17, há um destaque sobre o perfil das vítimas de crimes sexuais (sexo biológico, idade e raça), perfil dos agressores sexuais, locais e cidades de maior ocorrência.

Há um destaque para os crimes de estupro, estupro de vulnerável, importunação sexual, exploração sexual, assédio sexual e divulgação de cena de estupro/sexo/pornografia.

 

CONCEITOS IMPORTANTES.

Violência sexual: é qualquer conduta que constranja a criança ou o adolescente a praticar ou presenciar conjunção carnal ou qualquer outro ato libidinoso, inclusive exposição do corpo em foto ou vídeo por meio eletrônico ou não (Lei 13.431/2017).

Abuso sexual: é toda ação que se utiliza da criança ou do adolescente para fins sexuais, seja conjunção carnal ou outro ato libidinoso, realizado de modo presencial ou por meio eletrônico, para estimulação sexual do agente ou de terceiro (Lei 13.431/2017).

Exploração sexual: é o uso da criança ou do adolescente em atividade sexual em troca de remuneração ou qualquer outra forma de compensação, de forma independente ou sob patrocínio, apoio ou incentivo de terceiro, seja de modo presencial ou por meio eletrônico (Lei 13.431/2017).

Estupro: Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a ter conjunção carnal ou a praticar ou permitir que com ele se pratique outro ato libidinoso (Artigo 213 do Código Penal Brasileiro).

Estupro de vulnerável: consiste no contato sexual com quem tem menos de 14 anos de idade, independentemente de relacionamento amoroso, experiência sexual da vítima ou consentimento (súmula 593 do STJ).

Importunação sexual: praticar contra alguém e sem a sua anuência ato libidinoso com o objetivo de satisfazer a própria lascívia ou a de terceiro (Artigo 215-A do Código Penal Brasileiro).

Assédio sexual: Constranger alguém com o intuito de obter vantagem ou favorecimento sexual, prevalecendo-se o agente da sua condição de superior hierárquico ou ascendência inerentes ao exercício de emprego, cargo ou função (Artigo 216-A do Código Penal Brasileiro).

Divulgação de cena de estupro/sexo/pornografia: Oferecer, trocar, disponibilizar, transmitir, vender ou expor à venda, distribuir, publicar ou divulgar, por qualquer meio – inclusive por meio de comunicação de massa ou sistema de informática ou telemática –, fotografia, vídeo ou outro registro audiovisual que contenha cena de estupro ou de estupro de vulnerável ou que faça apologia ou induza a sua prática, ou, sem o consentimento da vítima, cena de sexo, nudez ou pornografia (Artigo 218-C do Código Penal Brasileiro).

 

DADOS SOBRE VIOLÊNCIA SEXUAL NO BRASIL (2023)

1 estupro a cada 6 minutos

Taxa de 41,4 por 100 mil habitantes

De 2011 a 2023 estupros crescem 91,5%

Fonte: Anuário Brasileiro de Segurança Pública (2024)

 

QUANTIDADE DE REGISTROS POR TIPO DE CRIME (2023)

Estupro de estupro de vulnerável – 83.988

Importunação sexual – 41.371

Assédio sexual – 8.135

Divulgação de cena de estupro / sexo / pornografia – 7.188

Fonte: Anuário Brasileiro de Segurança Pública (2024)

 

PERFIL DAS VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA SEXUAL NO BRASIL (2023)

88,2% do sexo feminino

52,2% negras

61,6% têm até 13 anos de idade. Desse total, 11,1% têm entre 0 e 4 anos; 18,0% têm entre 5 e 9 anos e 32,5% têm entre 10 e 13 anos.

Fonte: Anuário Brasileiro de Segurança Pública (2024)

 

RELAÇÃO ENTRE VÍTIMA E AGRESSOR EM REGISTROS DE ESTUPRO E ESTUPRO DE VULNERÁVEL, POR IDADE, 2023

Relação de parentesco entre agressor(a) e vítima

Até 13 anos

Familiar

64,0 %

Parceiro íntimo

Ex-parceiro íntimo

Outros conhecidos

22,4 %

Desconhecidos

13,6 %

Fonte: Anuário Brasileiro de Segurança Pública (2024)

 

LOCAL DE OCORRÊNCIA DA VIOLÊNCIA SEXUAL NO BRASIL, 2023

Locais

Estupro + estupro de vulnerável

Residência

61,7%

Via Pública

12,9%

Área rural

2,5%

Estabelecimento comercial/financeiro

2,0%

Hospital

1,4%

Sítio e fazenda

1,1 %

Outros

18,4%

 

Fonte: Anuário Brasileiro de Segurança Pública (2024)

 

CIDADES PARAENSES COM MAIS DE 100 MIL HABITANTES COM TAXAS MAIS ELEVADAS DE ESTUPROS NO BRASIL, 2023

Posição

Município

Taxas

Itaituba

100,6

11ª

Breves

83,2

13ª

Paragominas

82,4

15ª

Castanhal

81,7

17ª

Barcarena

79,7

18ª

Parauapebas

78,8

22ª

Cametá

74,5

25ª

Abaetetuba

72,1

28ª

Altamira

71,3

Fonte: Anuário Brasileiro de Segurança Pública (2024)

 

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Dados sobre violência sexual em Belém do Pará https://futurobrilhante.net.br/2024/09/24/dados-sobre-violencia-sexual-em-belem-do-para/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=dados-sobre-violencia-sexual-em-belem-do-para https://futurobrilhante.net.br/2024/09/24/dados-sobre-violencia-sexual-em-belem-do-para/#respond Tue, 24 Sep 2024 17:05:52 +0000 https://futurobrilhante.net.br/?p=8312

O Núcleo de Atendimento Integrado (NAI), para efeito de agilização do atendimento inicial ao adolescente a quem se atribua a autoria de ato infracional, foi criado pela Lei Estadual 6.579 de 11/09/2003, tendo o seu funcionamento regulamentado por Regimento Interno elaborado em conjunto com os órgãos que o integram, conforme artigo 1º, I da Lei em questão, funciona na Avenida Governador José Malcher, 1031, Bairro Nazaré, Belém/PA e integra operacionalmente, no mesmo espaço físico, os seguintes órgãos: 

  • Polícia Militar; 

  • Polícia Civil; 

  • Fundação de Atendimento Socioeducativo do Pará – FASEPA/Serviço de Atendimento Social – SAS; 

  • Fundação Papa João XXIII – FUNPAPA / Proteção Social Especial de Média Complexidade; 

  • Ministério Público; 

  • Defensoria Pública; 

  • Poder Judiciário. 

 

O banco de dados do NAI engloba informações dos atendimentos realizados por todas as instituições que o integram, distribuídas da seguinte forma: 

  •  4ª VIJ: quantidade de processos distribuídos; medidas socioeducativas; medidas protetivas aplicadas; quantidade de audiências designadas x realizadas; quantidade de encaminhamentos realizados pela equipe técnica; quantidade de pessoas atendidas pela equipe técnica; 

  •  DATA: quantidade de procedimentos policiais instaurados; quantidade de apreensões/prisões realizadas; idade e gênero dos(as) adolescentes apreendidos(as); quantidade de drogas, armas, munições, veículos automotores, bens apreendidos e valor em espécie; 

  •  SAS/FASEPA: idade e gênero dos(as) adolescentes apreendidos(as); cidade em que o ato infracional foi praticado; tipo de ato infracional; reincidência, tempo de permanência e destino do(a) adolescente na instituição; 

  •  MPPA: quantidade de processos recebidos; tipo de ato infracional; idade e gênero do adolescente; bairro em que o ato infracional foi praticado; quantidade de adolescentes atendidos; 

  • NAECA: situação familiar, histórico de violência, situação escolar, uso de substância psicoativa, tratamento de saúde mental, medidas protetivas e quantidade de atendimentos; 

  • CIEPAS: quantidade de adolescentes apreendidos; 

  • FUNPAPA: idade e gênero do adolescente; situação familiar e escolar; documentos que o(a) adolescente possui; endereço de residência do adolescente por abrangência do CREAS; reincidência, tipo de medida socioeducativa aplicada e local de cumprimento; benefícios sociais que o(a) adolescente e sua família recebem; encaminhamentos realizados. 

 

Os dados coletados pelas instituições, em sua maioria, são distintos em razão da competência, natureza e finalidade do atendimento prestado em cada órgão. Para viabilizar a coleta das informações, foi criada planilha, composta por abas reservadas a cada instituição.

 

Este relatório é uma importante ferramenta que possibilita a elaboração de políticas públicas baseadas em evidências, seja na área de segurança pública, assistência social, socioeducação, jurídica, etc.

 

Destaco que há um recorte a respeito de atos infracionais de natureza sexual praticados por adolescentes.

 

Em resumo, ele está dividido em 5 seções:

1 – Apresentação;

2 – Órgãos que compõem o Núcleo de Atendimento Integrado e suas competências/atribuições

3 – Dados estatísticos referentes ao ano de 2023;

4 – Considerações finais;

5 – Fluxograma do NAI;

 

 

Faça o download do relatório clicando AQUI.

 

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Texto: Diego Martins

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