O papel das instituições será o tema do II Congresso Brasileiro de Prevenção à Violência Sexual Infantujuvenil. O evento, que reunirá profissionais de diversas áreas para palestrarem sobre a temática, ocorrerá nos dias 14 e 15 de outubro, e será transmitido em link fechado, o qual será disponibilizado apenas para os inscritos.
Nessa segunda edição, os palestrantes falarão sobre o papel das instituições no enfrentamento da violência sexual contra crianças e adolescentes, sejam essas instituições: escolas, universidades, empresas privadas, organizações dos sistemas de segurança pública e outras. Assistentes sociais, psicólogos, pedagogos, pessoas do Direito, educação física e Terapia Ocupacional serão os palestrantes. “O trabalho com violência é um trabalho em rede e circular em outros espaços, com diferentes vertentes, é muito significativo”, disse Cátula Pelisoli, idealizadora do Canal Proteja, no Youtube, e palestrante do Congresso.
Segundo Diego Martins, idealizador do projeto Futuro Brilhante e organizador do Congresso, a pandemia provocou uma nova forma das pessoas se reunirem sem estarem fisicamente próximas, e isso possibilitou que participantes de outros estados pudessem prestigiar o congresso. “Nós ficamos muito empolgados com o resultado do primeiro congresso. Alcançamos pessoas de 20 estados e de 54 cidades diferentes, algo que antes da pandemia era inimaginável, então decidimos levar essa missão para sensibilizar mais pessoas, levar conteúdos de qualidade para cada vez mais cidades e disseminar estratégias de prevenção da violência sexual infanto-juvenil”, afirmou.
Samara Siqueira, autora da obra “Abusada – relatos de abusos sexuais e superação”, é uma das palestrantes. No livro, ela descreveu os caminhos que seguiu para superar as violências sexuais sofrida na infância. “É raro encontrar alguém que se disponha a depor sobre o assunto de maneira leve e descontraída sem retirar a devida responsabilidade e importância. O objetivo do meu trabalho é tentar trazer conforto, transparência e clareza mediante o diálogo sem tabus”, disse a autora.
Fernanda Lima, voluntária do projeto, disse que está ansiosa pelo dia do Congresso. “Me interessei especificamente pelo voluntariado do Futuro Brilhante, primeiramente pela proposta de educar como forma de prevenir a violência sexual contra a criança e adolescente e porque senti muita seriedade no trabalho apresentado. Todos lá dentro trabalham, e muito, porque acreditam na causa do Futuro Brilhante”, afirmou a acadêmica de psicologia, que conheceu o projeto pelo instagram.
A empreendedora Laura Rolim ama as causas sociais e é voluntária do projeto.
Para ela, o congresso traz a tona um tema delicado. “Eu acredito que só a educação pode prevenir os casos de violência sexual. Empoderar crianças com conhecimento sobre seu corpo e família para que possamos reduzir os casos”, concluiu.
Para se inscrever no Congresso basta clicar neste link: ou entrar em contato com @futuro.brilhante nas redes sociais ou pelo whatsapp (91) 99214-2537
Texto: Rosiane Rodrigues
Arte: Jean Velasco